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Fique atento!

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domingo, 16 de fevereiro de 2014

AUTISMO

Todo autista é capaz! Saber entender o que não é dito com palavras é o que faz a diferença, se é difícil para você que sabe se comunicar com clareza, entender o que ele quer, imagina para ele que não consegue se expressão com exatidão!? Diz Dra. Aline Mussuri 

O que é?
É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.

Características comuns
Não estabelece contado com os olhos; Parece surdo; Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno; Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros; Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso; É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas; Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas; Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se; Cheira ou lambe os brinquedos; Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente.

Manifestações sociais
Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa. 

As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação. 

Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.

Razões para esperança
Quando os pais de uma criança autista descobrem que seu filho é autista muitas vezes cultivam durante algum tempo ainda a esperança de que ele ira recuperar-se completamente. Algumas famílias negam o problema e mudam de profissional até encontrar alguém que lhes diga um outro diagnóstico. Como seres humanos a dor sentida pode ser superada, nunca apagada, mas a vida deve manter seu curso. Hoje mais do que antigamente há recursos para tornar as crianças autistas o mais independente possível. A intervenção precoce, a educação especial, o suporte familiar e em alguns casos medicações ajudam cada vez mais no aprimoramento da educação de crianças autistas. A educação especial pode expandir suas capacidades de aprendizado, comunicação e relacionamento com os outros enquanto diminui a freqüência das crises de agitação. Enquanto não há perspectiva de cura podemos desde já melhorar o que temos, o desenvolvimento da qualidade de vida de nossas crianças autistas.

Diagnóstico
Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.

Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos. 

Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.


Tratamento
Foge ao objetivo desde site entrar em maiores detalhes a respeito do autismo em geral e sobre o tratamento especificamente. Há fontes mais completas e mais detalhadas na Web: aqui nos restringimos a uma abordagem superficial. 

Contudo, vale a pena fazer algumas citações. Não há medicações que tratem o autismo, mas muitas vezes elas são usadas para combater efeitos específicos como agressividade ou os comportamentos repetitivos por exemplo. Até bem pouco tempo usava-se o neuroléptico para combater a impulsividade e agitação, mais recentemente antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina vêem apresentando bons resultados, proporcionando maior tranquilidade aos pacientes. As medicações testadas e com bons resultados foram a fluoxetina, a fluvoxamina, a sertralina e a clomipramina. Dentre os neurolépticos a clorpromazina, o haloperidol e a tioridazina também podem ser usadas dentre outras.

Para o autismo não há propriamente um tratamento, o que há é um treinamento para o desenvolvimento de uma vida tão independente quanto possível. Basicamente a técnica mais usada é a comportamental, além dela, programas de orientação aos pais. Quanto aos procedimentos são igualmente indispensáveis, pois os pais são os primeiros professores. Uma das principais tarefas dos pais é a escolha de um local para o treinamento do filho com autismo. Apresentamos aqui algumas dicas para que a escolha seja a mais acertada possível:

  • Os locais a serem selecionados apresentam sucesso nos treinamentos que realiza?
  • Os profissionais dos locais são especialmente treinados com esse fim?
  • Como são planejadas e organizadas as atividades?
  • As atividades são previamente planejadas e rotineiras?
  • Como o progresso é medido?
  • Como cada criança é observada e registrada quanto a evolução?
  • O ambiente é planejado para minimizar as distrações?
  • O programa irá preparar os pais para continuar o treinamento em casa?
Última Atualização: 15-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 02 Liv 20 

Fonte: http://www.psicosite.com.br/tra/inf/autismo.htm

Entenda o "cutting", distúrbio que atingiu a filha de Michael Jackson

Fazer pequenos cortes nos braços, nas pernas e na barriga é a maneira encontrada por muitos jovens para, por meio da dor física, aliviar a dor emocional. Em inglês, o problema é chamado de "cutting".
No início de junho, Paris Jackson, filha de Michael Jackson (1958-2009), foi levada para um hospital na Califórnia depois de tentar se matar cortando os pulsos. A garota de 15 anos agora está em tratamento contra uma profunda depressão. Antes do gesto radical, ela já dava sinais de que enfrentava sérios problemas emocionais e que estava vulnerável ao "cutting". Em seu perfil na rede social Tumblr, Paris colecionava fotos de pessoas se ferindo com tesouras, entre outras imagens fortes.
Para muitos jovens, as novas responsabilidades trazidas pela adolescência podem ser um peso difícil de suportar. "Passar no vestibular, ser aceito em seu grupo social, escolher uma profissão, votar... São tantas pressões que, dificilmente, um jovem não entra em crise existencial durante essa fase da vida", afirma a psicóloga Rita Calegari, especialista em psicologia da saúde pela PUC de São Paulo.
A presença de outros transtornos –como ansiedade, depressão e bulimia–  e um ambiente doméstico em que o adolescente se sente excessivamente cobrado, punido ou no qual recebe pouca atenção, por parte dos pais, também aumentam a vulnerabilidade ao "cutting". "Nessas situações, o adolescente fere o próprio corpo repetidamente com o desejo de aliviar as dores emocionais que não consegue expressar, como a intensa ansiedade, a angústia ou o medo", diz Rita.
Além da dificuldade de falar sobre o que sentem, os adolescentes que ferem a si mesmos –usando lápis, canetas, bijuterias com pontas, pregos, canivetes e arames–, geralmente, percebem-se impotentes, isolados ou excluídos e têm baixa autoestima.

Como identificar e tratar

O "cutting" é mais comum entre os 14 e os 20 anos e é praticado tanto por meninas quanto por meninos. Porém, para os pais menos observadores, o distúrbio pode passar batido por algum tempo, pois, geralmente, o adolescente procura esconder as lesões que provoca em si mesmo.
"A maioria desses jovens escolhe partes do corpo que podem ser escondidas para cortar. Além disso, costumam se vestir com roupas que escondem as cicatrizes", fala a psicoterapeuta Márcia Malvazzo Almeida.
Segundo a psiquiatra Jackeline Giusti, assistente do Ambulatório de Adolescentes do Hospital das Clínicas de São Paulo, esses adolescentes ainda evitam roupas de banho ou viagens para locais em que terão de expor o corpo.
Uma vez detectado o "cutting", é fundamental que os pais abordem o filho com uma conversa tranquila e franca, sem nenhum tipo de acusação ou ameaça. Também não é aconselhável impor uma punição na tentativa de fazer o jovem parar. Afinal, ele, muito provavelmente, está tendo dificuldade de falar sobre si e suas emoções, e qualquer tipo de repressão só vai agravar a situação.
A intervenção de um psicólogo pode facilitar a comunicação. "Os pais não precisam saber lidar com todo o tipo de situação nem devem ter resposta para tudo. E não há problema em expor isso para o filho. Nessa situação, o importante é que eles sejam sinceros, mostrem-se solícitos e acolhedores", declara Jackeline.
Quanto mais precoce for o diagnóstico do "cutting", mais breve tende a ser o tratamento. Em todos os casos, é necessário avaliar, antes de tudo, se o jovem sofre de algum transtorno psiquiátrico associado à automutilação. Porém, de modo geral, o problema é tratado com acompanhamento psiquiátrico, uso de medicação e psicoterapia, individual ou em grupo. "Em fases agudas, a hospitalização pode ser indicada, especialmente porque os ferimentos podem infeccionar, acarretando outros problemas de saúde", afirma Rita.
Fonte: http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/06/27/entenda-o-cutting-disturbio-que-atingiu-a-filha-de-michael-jackson.htm